Tudo sobre a região do Anhanduizinho
Campo Grande, quinta-feira, 06 de junho de 2024.
Devido ao atempo chuvoso, Prefeitura realiza ações paliativas pra dar trafegabilidade ao trânsito a várias ruas nos bairros da região (Foto: Divulgação)
Entregue aos moradores em 2010, portanto há dez anos praticamente e localizado no bairro Centro Oeste, na região do Anhanduizinho, não é novidade o problema enfrentado pelos moradores do Residencial Ramez Tebet, durante o período chuvoso, quando as ruas se tornam verdadeiro rio, impossibilitando ou dificultando o tráfego das pessoas, ciclistas e veículos motorizados.
Após tantas reclamações registradas principalmente nessa época do ano, finalmente a Prefeitura, ao que tudo indica, busca a solução para o problema. Ainda que paliativa, mas a mesma poderá em muito, evitar o sofrimento dos moradores do residencial e também os prejuízos causados nos comércios da localidade.
No transcorrer da semana, equipes da Secretaria Municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos (Sisep) visitaram o conjunto e na ocasião, constataram que, a enxurrada forte levou o material de revestimento primário e deixou algumas ruas praticamente interditadas, inclusive aquelas onde passam os ônibus do transporte coletivo, como as Ruas Martinez e Maria Glória Ferreira de Souza .
“As condições do tempo não favorecem o trabalho, mas enquanto não há período de estiagem que reduza de fato a umidade do solo é necessário atuar para que a população atingida não fique isolada”, justificou o titular da Pasta Rudi Fiorese.
Segundo o comerciante Edvaldo Silveira, dono de uma mercearia na esquina das duas vias, por causa da topografia do terreno, na Rua Maria da Glória, a enxurrada desce muito forte. Como medida paliativa, além de ser aplicado e compactado o revestimento, foram feitos alguns “quebra molas” de terra para amortecer a velocidade da água. “Depois que o pessoal fez este trabalho, melhorou bastante”, avalia Luiz Henrique, dono de uma barbearia.
“A solução é fazer drenagem e asfaltar, mas infelizmente a Prefeitura não tem recursos para custear todas estas obras de forma simultânea”, explica o secretário Rudi Fiorese, reforçando que precisaria de R$ 1,2 bilhão para asfaltar a cidade.
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